quinta-feira, 14 de julho de 2011

PILATES NA 3° IDADE

O Método Pilates foi idealizado por Joseph Pilates e é um programa completo de condicionamento físico e mental que tem como objetivo melhorar o equilíbrio entre a performance e esforço, através da integração do movimento, a partir do centro estável e sinestesia realçada. Trabalha o corpo como um todo – corrige a postura e realinha a musculatura, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais saudável e longeva (Steers, 2006).
Joseph Pilates juntou os melhores aspectos das disciplinas dos exercícios orientais e ocidentais, e é o equilíbrio desses dois mundos. Do Oriente, Pilates trouxe as filosofias de contemplação, relaxamento e a ligação entre corpo e mente. Do Ocidente, trouxe a ênfase no enrijecimento muscular e a força, a resistência e a intensidade de movimento. Seu método utiliza o corpo inteiro, e não apenas uma parte dele. Usando o corpo inteiro, equilibra-se o uso de grandes músculos superficiais com profundos e pequenos músculos de resistência, responsáveis por manter a força interior(Craig, 2003).
Seus princípios são: relaxamento, concentração, alinhamento, respiração, coordenação e resistência.
Os benefícios deste método são: aumento de força, maior controle muscular, integração corpo e mente, melhora da capacidade respiratória, aumento da flexibilidade, fortalecimento, correção da postura, reestruturação do corpo, prevenção de lesões, aumento da consciência corporal, aumento da auto-estima e alivio de dores musculares (Camarão, 2004).
Pilates considerou a área abdominal em conjunto com os músculos profundos da coluna, bem como os centros de força do corpo, “casa de força” (Powerhouse) que é a área entre as costelas superiores e a pélvis.
Um dos princípios fundamentais do método Pilates é que a “casa de força” é o centro de todo movimento: quanto mais forte a casa de força, mais poderoso e eficiente é o movimento. Portanto, antes de cada exercício de Pilates, um centro é recrutado, empurrando delicadamente o umbigo e contraindo os músculos profundos do abdômen. O objetivo é manter o centro corporal estável enquanto os movimentos de braços e pernas são executados com precisão.
Os três músculos abdominais (o reto abdominal, os oblíquos externos e internos e o transverso abdominal) trabalham com os músculos da coluna (os mais importantes são os multífidos e o quadrado lombar) para formar o centro de força. Os praticantes do método Pilates também incluem o assoalho pélvico na “casa de força” pela forma que este arranjo de músculos e ligamentos conecta-se ao sistema nervoso central dos músculos profundos abdominais. Localizados na partem de baixo da pélvis, o assoalho pélvico consiste de músculos utilizados para controlar o fluxo da urina e impurezas sólidas do corpo. Fortalecer estes músculos nas pessoas idosas é importante, pois neste período a incontinência urinária e fecal é muito freqüente (Craig, 2004).
Influência na Postura


A postura incorreta faz mais do que diminuir a auto confiança e a dignidade: obstrui a respiração, tensiona os músculos e ligamentos e pode afetar adversamente as articulações da coluna, propensas a artrite, artrose e dor generalizada. As alterações de postura do idoso são: cifose constituída pela cifose dorsal e cervical – a cabeça é projetada para frente e os ombros ficam cronicamente curvados, repuxando apenas os músculos do pescoço; diminuição da curvatura lombar; aumento do ângulo de flexão do joelho e o deslocamento da articulação coxofemoral para trás e a inclinação do tronco para frente.
A rigidez articular e muscular que se instala nos idosos será trabalhada através dos exercícios do método Pilates, assim como a tensão em trapézios e paravertebrais que em conjunto com a “casa de força” levará a uma postura mais alongada.

Vários músculos do sistema respiratório estão inseridos nas vértebras lombares e cervicais e nas costelas influenciando a postura. O diafragma é um músculo respiratório que separa o tórax do abdomen. Quando a “casa de força” nos exercícios do método Pilates é acionada através da respiração, o diafragma é trabalhado levando inclusive a um relaxamento e gerando uma postura correta.

Influência na flexibilidade
Nos exercícios de Pilates os alongamentos são estimulados sempre, levando a uma maior flexibilidade do corpo. Com o envelhecimento, torna-se maior o número de ligações de colágeno intra e intermolecular, o que dificulta o “deslizamento” das proteínas. O tecido fica mais rígido, menos elástico e mais propenso a lesões. Com um estilo de vida pouco ativo, o envelhecimento, a imobilização e as doenças neuromusculares diminuem o tamanho e a quantidade de tecido colágeno. Conseqüentemente, o tecido muscular se enfraquece e a elastina aumenta proporcionalmente. Dessa forma, o tecido combina a elasticidade com a fraqueza.

Uma vida ativa é primordial para manter a homeostase entre a síntese de colágeno e sua degradação. A síntese do colágeno depende da habilidade da célula em transmitir a força mecânica em uma ação bioquímica.
Sabe-se que exercícios de alongamento estimulam a renovação de colágeno para suportar maior estresse. Além disso, melhoram a homeostase entre as glicosaminas e a água, conservam o espaçamento interfibrilas e diminuem as condições favoráveis a formação de adesões (Achour Jr, 2006).
Nos diabetes do idoso as regiões mais limitadas de flexibilidade são as falanges e os ombros. Achour (2006) relata que Jósza& Kannus (1997) revisaram várias pesquisas, evidenciando que os diabetes também afeta o tendão.
Assim, observamos que os exercícios de Pilates ajudam ao idoso com diabetes trabalhando com alongamentos e exercícios de força para melhorar a flexibilidade e a força em ombros e tendões.
Articulações mal alinhadas e frouxas facilitam a instalação de lesões e osteoartroses nos idosos. Há revisões de literatura (Achour Jr, 2006) em que se observou que lesões nos ligamentos colaterais e lesões do menisco associavam-se ao desenvolvimento da osteoartrose em idades prematuras.
Instalada a osteoartrose no joelho e quadril, ela aumenta o custo energético para determinado esforço, dificultando a subida e descida de escadas. Em algumas situações, pode impedir a movimentação até em atividades simples como jardinagem e passeios em parques.
O idoso consegue eliminar a rigidez da osteoartrose e grande parte da dor mediante a pratica contínua de exercícios de Pilates, ativando assim a circulação e diminuindo os espasmos musculares.


É importante para o idoso manter índices de flexibilidade, porque com isso consegue-se interromper a redução natural da flexibilidade. Assim os efeitos dos exercícios de alongamento são positivos independentes do aumento da flexibilidade (Achour Jr, 2006).

Influência na OsteoporoseNa osteoporose há muita fragilidade do esqueleto e maior suscetibilidade à fratura após pequenos traumas, além de dores nas costas devido a contraturas musculares ou por microfraturas e deformidade da coluna com diminuição da altura da pessoa. Geralmente o fêmur e a coluna são as mais acometidas.
Nos exercícios de Pilates trabalha-se com exercícios de fortalecimento dos músculos envolvidos com estas estruturas e de extensão da coluna visando melhora da força muscular, condicionamento físico e coordenação (Frontera, 2001).
“Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você é um jovem” (Joseph Pilates)
Referências:

Achour Junior, Abdallah – Exercícios de alongamento – Manole Editora, São Paulo, SP, 2006.
Camarão, Teresa – Pilates no Brasil – Editora Alegro – Rio de Janeiro – RJ, 2004.
Craig, Collen – Pilates com Bola – Editora Phorte – São Paulo – SP, 2003.
Craig, Collen – Abdominais com Bola – Editora Phorte – São Paulo – SP, 2004.
Frontera, Walter R. – Exercícios Físicos e Reabilitação – Artmed – São Paulo – SP, 2001
Steers, Magan – Pilates Clinico – Apostila do curso Pilates Clinico produzido por
Valéria Figueiredo Cursos – São Paulo – SP, abril 2006.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Esporão de Calcâneo

Esporões do calcanhar


Os esporões do calcanhar (ou do calcâneo) são excrescências ósseas no calcanhar que podem ser consequência de uma tensão excessiva do osso do calcanhar por parte dos tendões ou da fascia (o tecido conjuntivo que adere ao osso).
A dor na parte inferior do calcanhar pode ser causada por um esporão. O pé chato (uma forma anormal da planta e do arco do pé) e as perturbações em que a contractura do tendão do calcanhar é permanente, podem esticar excessivamente a fascia, aumentando o risco do crescimento de esporões.
Os esporões do calcanhar são quase sempre dolorosos enquanto se desenvolvem, especialmente quando a pessoa está a andar. Por vezes, desenvolve-se uma pequena acumulação de líquido (bolsa) por baixo do esporão, a qual se inflama. Esta afecção, chamada bursite calcânea inferior, costuma fazer com que a dor se torne pulsátil, e também pode aparecer sem que exista esporão. Por vezes o pé adapta-se ao esporão de tal modo que a dor diminui à medida que o esporão cresce. Por outro lado, um esporão indolor pode transformar-se em doloroso em consequência de uma pequena lesão na zona, como pode acontecer durante o exercício.
Habitualmente, os esporões costumam ser diagnosticados durante um exame físico. A pressão sobre o centro do calcanhar causa dor se o esporão estiver presente. Podem-se fazer radiografias para confirmar o diagnóstico, mas estas podem não detectar os esporões em formação.
O tratamento tem como objectivo aliviar a dor. Uma mistura de corticosteróides com um anestésico local pode ser injectada dentro da zona dorida do calcanhar. Envolver o arco com almofadas e usar elementos ortopédicos (palmilhas para o calçado) que ajudem a estabilizar o calcanhar, podem minimizar o estiramento da fascia e reduzir a dor. A maior parte dos esporões dolorosos resolvem-se sem intervenções cirúrgicas. Só se deve realizar uma intervenção cirúrgica para extrair o esporão quando a dor constante dificultar a marcha. Contudo, os resultados não são previsíveis e, por vezes, a dor persiste depois da operação.

Esporão do calcanhar
O esporão do calcanhar é um crescimento ósseo no osso do calcanhar (calcâneo). Pode-se formar quando a fascia plantar, tecido conjuntivo que se estende desde o osso do calcanhar até à base dos dedos, puxa em demasia sobre o calcanhar. Em geral, o esporão é doloroso enquanto se forma, mas a dor diminui à medida que o pé se ajusta a ele. A maior parte dos esporões podem ser tratados sem intervenção cirúrgica.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Fibromialgia

A fibromialgia é um dos maiores mistérios da medicina. É uma doença que se caracteriza por dores músculo-esqueléticas crônicas que podem acometer das pernas à cabeça. O paciente com fibromialgia tem múltiplas dores pelo corpo e se sente exaurido o tempo todo, porém, apresenta ótimo aspecto, o exame físico não apresenta nenhuma anormalidade óbvia, e as análises e exames complementares são normais.

Exatamente pela falta de achados objetivos, ela já foi considerada uma doença de natureza psicossomática (psicológica e não orgânica). Seu reconhecimento como "doença real" só foi obtido em 1987.

Apesar das frequentes dores nos músculos, tendões e articulações, essas estruturas não apresentam nenhum sinal de alteração. As atuais teorias sugerem um problema nas áreas cerebrais responsáveis pela percepção da dor. O cérebro dos pacientes com fibromialgia são excessivamente sensíveis aos estímulos dolorosos que chegam a si.

Portanto, se você tem dores por todo o corpo, sente-se frequentemente cansada(o), já foi a vários médicos e nenhum deles consegue te dar uma explicação, o seu problema pode muito bem ser fibromialgia.

A fibromialgia é 6x mais comum em mulheres e a sua prevalência aumenta conforme a idade. Cerca de 2% da população jovem e 8% da população idosa são portadores desta doença. A maior parte dos casos de fibromialgia inicia-se entre os 30 e 55 anos.

Em 50% dos casos os sintomas iniciam-se após um evento pontual, tal como um estresse físico ou psicológico. Nos outros 50% não se consegue detectar nenhum gatilho para o surgimento dos sintomas. Pessoas com história familiar positiva apresentam 8x mais chance de ter fibromialgia que o resto da população, o que sugere fortemente uma causa genética.

Sintomas da fibromialgia

O quadro clínico é de dor difusa, que pode envolver músculos, ligamentos e tendões. Muitas vezes o doente refere sensação de articulações inchadas, o que na verdade é realmente apenas uma sensação, já que o edema não é comprovado ao exame físico.

Quando questionados aonde dói, muito respondem: dói tudo. São dores constantes e que pioram ao toque. O paciente com fibromialgia tem um limiar para dor mais baixo, ou seja, estímulos dolorosos de intensidade igual são muito mais sentidos por quem tem a doença.

Um dos critérios para diagnóstico é a dor a palpação em pelo 11 dos 18 pontos sensíveis ilustrados.





Dor de cabeça tipo enxaqueca ou cefaléia tensional também são comuns de ocorrer (leia: DOR DE CABEÇA - ENXAQUECA, CEFALÉIA TENSIONAL E SINAIS DE GRAVIDADE)

Outro sintoma típico é a fadiga crônica. É uma completa falta de energia com sensação de pernas e braços pesados e dificuldade de concentração, às vezes denominada pelos pacientes como "cérebro cansado". É muito comum a associação da fibromialgia com a síndrome da fadiga crônica (leia: SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA)

Muitos doentes apresentam também queixas relacionadas ao sono, como sono leve e ausência de descanso após acordar. Alguns trabalhos mostram que esses pacientes não conseguem se manter no estágio 4 do sono, que é o do sono profundo.

Outros sintomas incluem: problemas de memória, olhos secos, palpitações, tonturas, síndrome do intestino irritável, formigamentos, flutuações constante de peso, vontade constante de urinar e alterações do humor.

A associação com a depressão e distúrbios de ansiedade é muito comum. Cerca de 70% dos pacientes com fibromialgia desenvolverão um dos dois distúrbios ao longo da vida.

Exames de imagem mais modernos conseguiram demonstrar que pacientes com fibromialgia apresentam sinais precoces de envelhecimento do cérebro, com redução da área cinzenta (local do cérebro onde ficam os neurônios).
Porém, não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem que confirme o diagnóstico de fibromialgia. Na verdade, estes exames só servem para se descartar outras causas de dor crônica. A presença de sinais inflamatórios nas articulações (artrite), lesão muscular, alterações laboratoriais ou lesões neurológicas ao exame físico, descartam o diagnóstico de fibromialgia.

O grande problema é quando a fibromialgia ocorre concomitantemente com outras doenças que também cursam com dores difusas como osteoartrite, polimialgia reumática e artrite reumatóide (leia: ARTRITE REUMATÓIDE), por exemplo. Nestes casos o diagnóstico pode ser um desafio e tanto para os médicos.

É importante saber que, se por um lado a fibromialgia não é uma doença que acarrete risco de morte ou cause deformidades, por outro os sintomas podem ser incapacitantes, determinado uma péssima qualidade de vida ao paciente

Tratamento da fibromialgia

O tratamento idealmente é feito com uma equipe multidisciplinar, com um reumatologista, um fisioterapeuta e um psicólogo ou psiquiatra. Entender o que é a doença, acabando com pensamentos negativos do tipo, vou morrer, tenho câncer, ou isso é uma infecção sem cura, ajuda muito a combater os sintomas.

Porém, não existe cura fácil ou rápida para fibromialgia. Fuja de tratamentos que prometam milagres.

Exercícios físicos aeróbicos e musculação melhoram a qualidade de vida e diminuem a intensidade das dores.
Também é importante evitar álcool, cigarros e cafeína.

A longo prazo, a imensa maioria dos pacientes com fibromialgia melhora dos seus sintomas e consegue manter uma vida ativa e com qualidade. Comentários do tipo " isso é coisa da sua cabeça" ou "pare de frescura que não há nada de errado consigo", são inverdades que só atrapalham o tratamento.

Inúmeras drogas podem ser usadas como analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos como fluoxetina .Drogas que ajudam a dormir também são importantes, já que uma das teorias atuais é de que problemas relacionados ao sono podem colaborar com o aparecimento da fibromialgia.

Acupuntura para fibromialgia

 ação da Acupuntura nos quadros de dores crônica pode promover a redução dos sintomas álgicos e dolorosos alcançando em restabelecimento mais precoce e assim o breve retorno às atividades; a noção de ação integrada do Sistema Nervoso Central, ampliada com o conhecimento da interação das diversas vias aferentes explica a ação hipoalgésica da Acupuntura.


Hidroterapia na Fibromialgia

Em fisioterapia, usamos técnicas de hidroterapia para aliviar a dor dos pacientes, com exercícios de relaxamentos, como Watsu,  teoria dos anéis de Bad Haggaz, e também, para uma evolução do caso clínico, podem ser aplicadas as técnicas de Ai Chi. 

O prognóstico para Fibromialgia em hidroterapia é ótimo, mas se sabe que também são necessários outros tratamentos de fisioterapia como eletroterapia, para o desaparecimento total da dor em curto prazo.

Além das técnicas, usamos também os fatores físicos da água na piscina, como estar em cerca de 37° C , o empuxo, a turbulência, entre outros.




A massagem é um bom tratamento, desde que seja leve, sem pressionar demais os músculos, para não agravar as dores.

Na ginástica, o exercício de alongamento é um dos mais indicados para combater a doença.

COORDENAÇÃO MOTORA

 
 
 

Exercícios tornam coordenação motora mais eficiente em idosos

A coordenação motora deve estar entre os principais fatores a serem trabalhados num programa de atividade física dirigido para o idoso.
Como as funções sensoriais sãos as mais afetadas pelo processo do envelhecimento - declínio da visão causado pela deteriorização da córnea, da lente, da retina e do nervo óptico e, também, de uma falta de firmeza das mãos e pernas – é preciso estipular um programa de exercícios que remetam ao dia-a-dia.
Opta-se, então, por movimentos coordenados de braços e pernas, mão e mão, mão e pés, educando dessa forma, a ação reflexa dos movimentos nas ações rotineiras. Marchar em diferentes formas, com joelhos altos ou pernas esticadas, para frente, para os lados e para trás, variando os movimentos dos braços, em um determinado ritmo ou livremente (maneira mais fácil de desenvolver os movimentos coordenativos nos idosos) são algumas sugestões.
Pode-se trabalhar também com movimentos coordenativos isolados, movimentos só de braços ou só de pernas, mas o idoso leva mais tempo para assimilar e o professor deve ser paciente para não desmotivá-lo.

Fonte: Bem Star
Edição: F.C.
12.09.2008

Não devemos nos esquecer ,envelhecimento é inevitável ;) Ser velho ou idoso?

SEJAM BEM VINDOS E FIQUEM A VONTADE PARA DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS.